sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

A VOLTA DE QUEM NÃO FOI.


A principal objeção, muito bem levantada por sinal, uniu a questão conceitual com aquela da forma. O que eu apresento aqui é declaradamente uma tese (não uma teoria!!!) baseada exclusivamente na minha experiência e no meu convívio pessoal, sem o devido rigor científico para ser considerada nada mais do que a opinião de um leigo ou para ser comparada com o trabalho de algum profissional da área. Até aí, visto que sempre deixei claro que não sou especialista nem escrevo com fim de lucro, poderia talvez me sentir desobrigado com as conclusões e a ações de quem quer que seja. Ocorre porém, como notou uma pessoa pela qual tenho a mais alta consideração, que o meu estilo excessivamente “assertivo” aliado ao conjunto de generalizações que agem como alicerces da minha tese, acabam por assumir um tom percebido como doutrinário e muitas vezes nocivo ao livre arbítrio de quem se encontra numa condição de fragilidade do ponto de vista emocional. E diante dessa concreta possibilidade, meu mundo caiu.
As generalizações tão frequentes nos conceitos apresentados aqui no Blog, são propositais e premeditadas como uma forma de contraponto à tendência das mulheres de se acharem SEMPRE diante do “The One”. Absolutamente TODAS as vezes que se apaixonam (olha o uso provocatório da generalização aí de novo!!!). Pouco importa se dali há alguns meses até o famigerado “nojinho” virão a sentir pelo imbecil de turno. Durante todo o período da paixão/ilusão TODAS se dizem certas de estarem diante do famoso “um-em-um-milhão”. Não sou nem estúpido nem leviano ao ponto de reconhecer que existem inúmeras exceções às minhas generalizações. Muitas dessas generalizações, quase a totalidade inclusive, são associadas a um período de tempo pré-determinado justamente para que não tomem a forma de sentença ou castigo, e nenhuma é absoluta ou definitiva. São formuladas com o objetivo único de contribuir para o tal questionamento sobre os “sapos”: por que seu sapo é príncipe se quase todos os sapos são somente sapos? O que tem ou fez esse teu sapo para ser chamado de príncipe que não seja tão e somente a sua “intuição” que tantas vezes te pregou uma peça?
O tom de humor e de galhofa que permeia os textos tem como objetivo pré-fixado de que o todo não seja levado excessivamente à sério. Por mais que depois eu fique me lamentando quando vocês me contam o quanto riram lendo os posts, prefiro ser percebido como humorista ou palhaço do que como doutrinador soberbo metido a dono da verdade. Mal sou capaz de estabelecer a verdade dentro da minha própria existência, como jamais poderia me arvorar a capacidade de determinar onde está a verdade na vida daqueles que nem mesmo conheço? Não sou nenhum charlatão nem nenhum vigarista para me arrogar essa pseudo capacidade.
Mas até mesmo a mínima suspeita de estar eventualmente condicionando a vida e as escolhas de quem já se encontra em dificuldade e sofrimento, é motivo de um desconforto que uma pessoa como eu não é capaz de suportar. Não há nada mais distante dos meus princípios de vida e da minha essência do que a ideia de influenciar o livre arbítrio do próximo. A ideia de que alguém decida usar das minhas ideias ou da minha tese para fazer experimentação com a própria vida sem a mais absoluta e total convicção pessoal, é inadmissível e inaceitável. Não apenas me tira o sono, me corrói a alma. A manipulação do ser humano, de seus ideais e de seus sentimentos, pra mim não somente é crime mas é o que de mais de cruel e mesquinho que se possa fazer ao próximo. Não sou capaz de conviver com uma dúvida desse gênero.
Além disso tudo, fiquei muito desiludido após a extensa pesquisa que fiz nesse interminável oceano de Blogs que estão gratuitamente à disposição dos incautos na Internet. Assombrou-me ainda mais do que o número infinito, a quantidade veículos panfletários e/ou intelectualmente desonestos que existem sobre os mais variados temas: política, religião, quotidiano, filosofia, esporte, absolutamente nada escapa à miséria intelectual e da desonestidade reinante. Além do mais deslavado, desavergonhado e irresponsável objetivo doutrinador da maioria dos autores, impressionou-me a falta de conhecimento específico e bagagem cultural de base de um sem número deles. Falta à quase totalidade deles mínima dose de credibilidade para merecerem um segundo de tempo de leitura quem quer que seja. E o meu então, mereceria? Por qual motivo? Só pela minha genuína vontade de ajudar os outros? E essa mesma garantida por quem? Por mim mesmo? Não seria eu inconscientemente mais um simples vaidoso em busca de uma plateia? Por que seria eu “diferente”? Príncipe no meio de tantos sapos? Também não achei respostas para esses questionamentos.

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Querida,vc é muito cara de pau,estes textos todos,inclusive o nome do blog é copiado de um blog já existente,vc não tem vergonha de ser tão baixa e sem recursos intelectuais.Vc vai levar é um puta processo,se prepara.

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